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Eles estão a 15 jogos invictos – contando com os quatro últimos das finais do campeonato no ano passado. A defesa menos vazada do Catarinense 2003 conta com entrosamento, amizade e competência para manter as bolas longe do gol do Caxias. Téio, Oliveira e Alencar se entendem, como eles mesmo definem, apenas num olhar – e muitas vezes com um grito.
O goleiro Alencar, de 26 anos, pode ser considerado um líder, pelo menos é ele quem dá a maioria dos berros avisando os companheiros de bolas perigosas e até de jogadores "ladrões" do time adversário.
Para ele, o fato de se conhecerem, jogando juntos desde o ano passado é fundamental para tornar a defesa do Caxias um destaque no grupo.
– Nos entendemos bem e isso ajuda dentro de campo – disse Alencar.
Ele está no clube desde o ano passado e já havia passado pelo Joinville em 2000 e 2001, onde chegou a jogar com Téio. O zagueiro, aliás, que também é capitão do clube, jogou cinco anos no JEC e também chegou ao Caxias no ano passado, junto com Oliveira, de 31 anos, o mais velho dos três.
Além de fecharem a área caxiense, a dupla de zagueiros ainda ajuda no ataque. Téio marcou três gols no campeonato e Oliveira um, todos em jogadas ensaiadas pelo técnico José Galli Neto.
– A preferência é jogar na defesa, mas se puder ajudar no ataque, melhor – afirmou Oliveira.
Além de ter a defesa menos vazada na primeira fase do Catarinense, o Caxias ainda contou, nas últimas rodadas, com a ascensão dos atacantes Ailton e Aldrovani. Ambos garantem que o entrosamento do time foi o responsável pela mudança.
Autor da maioria dos gols do Caxias, o baiano Ailton diz acreditar que o ataque do time cresceu através da união e do respeito entre os jogadores do clube. Ele diz que é justamente o entrosamento "quase perfeito" entre defesa, meio e ataque que fizeram o sucesso do time na primeira fase.
CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.